quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Solidão e cigarros;

Me afundo em cigarros na solidão do meu apartamento. O vento sopra gelado, arrepiando minhas pernas despidas, gelando meus pés... De repente, percebo que a solidão não está no lugar. A solidão me acompanha, aonde quer que eu vá, ora como uma velha amiga, que há tempos não encontrava, ora como aquele parente inconveniente que te invade a casa nos momentos mais inoportunos.
A solidão me ronda, me atinge, me deprime, mas me embebeda, me arranca sorrisos e até mesmo gargalhadas. Pego em sua mão. 
Caminhamos juntas pela rua deserta em direção ao horizonte, sem hora marcada para a despedida. O horizonte pode estar mais próximo do que parece... Ou mais longe do que eu jamais desejei.
Não sei se nada disso importa, nem sei se quero saber.
Dias atrás, me peguei buscando respostas sobre o futro... Foi quando ouvi aquela voz suave que vem de dentro, e dizia mais ou menos assim: “Amanda, mesmo com todos os truques e todos os dons, não se pode prever o futuro, porque ele muda a cada segundo. E quão chato seria se você soubesse? Ah! Se eu bem te conheço, você morreria de tédio!”
É, eu me conheço bem. Mas quem precisa de companhia, com uma mente tão auuto-suficiente quanto essa? Haha

Sigo aprendendo a desfrutar da minha companhia, pondo a casa em ordem, as idéias no lugar... Que lugar, Amanda?! Você não tem um só parafuso no lugar! Hahaha