quarta-feira, 27 de maio de 2009

Aos mestres;


Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos (Cruz do Espírito Santo, 20 de abril de 1884Leopoldina, 12 de novembro de 1914) foi um poeta brasileiro identificado muitas vezes como simbolista ou parnasiano. Mas muitos críticos, como o poeta Ferreira Goulart, concordam em situá-lo como pré-moderno. O Fato é que a irreverência do autor é tamanha, que ainda não foi possível classificá-lo dentro de um só estilo. É conhecido como um dos poetas mais críticos do seu tempo, e até hoje sua obra é admirada tanto por leigos como por críticos literários.

Totalmente sujo e arrogante... Um mestre!



Versos Íntimos.
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!


Augusto dos Anjos - O melhor poeta;

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Times Like These;

"Em tempos como esse, você aprende a amar denovo."
Quando você olha pra tras, o que vê?
Você vê uma vida, ou vê que durante esse tempo todo só matou o tempo e simplesmente foi empurrando tudo com a barriga?
Eu vejo o mundo explodir embaixo do meu nariz, me vejo perdida em meio a tantas decisões à serem tomadas, mas me sinto flutuando numa imensidão de bolhas de sabão.
Me sinto livre, e me sinto... feliz!
Sinto que tá na hora de deixar todas as velhas feridas cicatrizarem e seguir em frente... Aprender a amar denovo, ainda que eu não saiba muito bem como fazê-lo;
Pode ser um mero engano da minha sensibilidade, pode ser só empolgação, mas é uma sensação diferente de todas as outras que tive, e também, ainda que nada dê certo, com certeza as lágrimas e a tristeza que pode me trazer jamais apagarão todos os sorrisos e os momentos de alegria que só uma pessoa conseguiu me trazer até hoje... Coisas que eu nem sabia que existia.
Isso já faz valer a pena.
"Em tempos como esse você aprende a viver denovo!"

domingo, 17 de maio de 2009

A culpa é de quem?

A culpa é um maldito sentimento que temos até mesmo quando não somos culpados... Ou seria uma sensação? Sem querer parecer que eu não sei... Eu não sei.
Sinceramente, eu não entendo essa mania irritante que algumas pessoas (e algumas personagens, aliás, principalmente essas) têm de assumir toda a culpa pelas coisas, e mais irritante ainda são aquelas merdas que as outras pessoas dizem tipo: “A culpa não é de ninguém...”. Mentira! A culpa com certeza é de alguém, eu concordo que nunca é de uma só pessoa, mas daí a falar que ninguém tem a culpa... Idiotice!
Eu não sei quem é pior, o idiota que diz que detém toda a culpa, porque com certeza ele é no mínimo egocêntrico. Todas as pessoas que se culpam por tudo aquilo que dá errado, inconscientemente pensam que só elas poderiam ter feito as coisas do jeito certo, que elas é que comandavam a porra toda. E a outra pessoa é simplesmente um mentiroso, que dispensa qualquer tipo de explicação.
É simplesmente incômodo o fato de além de tudo, algumas pessoas ficarem se lamuriando dizendo coisas como “Se tal fato não tivesse acontecido as coisas teriam dado certo.”. A questão é: não existe fato independente, todo fato é conseqüência e nesse emaranhado de fatos, que na verdade são conseqüência de fatos anteriores nós percebemos que somos apenas coadjuvantes. Então não aja como se fosse protagonista.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Nunca deixem que te digam que não vale a pena.

Quantos sonhos você já deixou para trás? Quantas vezes você já se rendeu? Quantas vezes você já se vendeu?
Respondo por mim... Incontáveis! É de nossa natureza abandonar coisas que nos fazem bem, que realmente gostamos, porque escutamos demais as outras pessoas que, de fato, não têm como saber o que faz bem e o que faz mal para os outros, afinal, cada um tem a sua verdade, cada um sabe o que faz sentido, o que é verdade para ele mesmo, e quanto às outras pessoas, é uma incógnita.
Porque desistir? Só para não ser chamado de lunático? Só para não se frustrar depois?
Sinceramente, não é o bastante para mim, afinal, eu poderia desistir racionalmente, mas sempre que fechasse os olhos, veria uma única coisa, e a cada segundo me lembraria dela... Algo que deveria ser um sonho, mas, mediante a tanta negação, acaba sendo um pesadelo. Para falar a verdade, sei que poso falhar, sei que posso sair frustrada no final, mas, ainda que pareça clichê, me sentiria mais frustrada se eu fosse covarde o bastante para sequer tentar.
Não se sabe por que e tão ruim falhar, porque não podemos entender que não somos nenhum tipo de deuses nem super-heróis ou algo do tipo, por que não aceitar que falhamos e entender que é assim com todo mundo?
- Não senhor George Walker Bush! Não vou aprender o seu maldito idiomazinho de merda! Não vou me vender à sua bandeira com estrelas e cores bonitas e ao Mickey Mouse! Dane-se!
Pretendo fazer faculdade de jornalismo, e não pretendo aprender a falar inglês. É questão de ideologia, então, se algum porco capitalista, sem ideologia não me contratar,
Sinceramente não estou nem aí, eu quero algo de verdade, que seja a minha verdade!
Não quero escrever para uma coluna social, entrevistar socialites e coisas do tipo, tampouco ficar fazendo sensacionalismo barato a cada fato que acontecer. Na verdade, acho que pessoas desse tipo mancham a imagem do jornalismo... Sem contar que são uns imbecis!
Quero ir além, falar de coisas que realmente sejam importantes para a sociedade, como um todo. Questões políticas e sociais... A nobre arte de escrever, e a divertida (também arte) de criticar! As duas fundidas nos mesmos textos... Sem saber falar inglês! (muito importante)
Desculpem-me recalcados sem sonhos ou ideologias... Mas eu vou seguir minha verdade, quero mais é ver pedras no meu caminho, porque essa é a verdadeira diversão. Quero coisas mais reais!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

~ Mensina;

Eu poderia mentir para mim e fingir que acredito que daremos certo, mas se eu disser que não espero, que não é uma das coisas que eu mais desejo... Eu também não seria sincera. E eu acho que é isso que realmente importa, porque nada se apaga das nossas vidas e se algo foi o bastante para tentar, então é o bastante para lembrar. E então já significa muito.
Às vezes eu me sinto um lixo. Tão carente; tão dependente... Eu queria de verdade que isso parasse, eu queria simplesmente conseguir gostar um pouco menos, mas pensando bem... Talvez não tenha muito a ver com gostar, talvez eu pudesse simplesmente ser um pouco menos carente e você um pouco menos legal. Acho que já ajudaria.
Não importa o quanto eu tente me manter longe e enxergar o que sinto como uma mera possibilidade do tipo “baixas expectativas”, mas a cada vez que eu estou conseguindo pensar um pouco menos e simplesmente deixar rolar, sou de repente presa mais uma vez à você seja porque você é engraçado e eu adoro o seu jeito brincalhão de ser ou porque você me liga e é extremamente fofo, não importa, minha mente gira o mundo inteiro e no final das contas acaba voltando para você.
Eu tenho medo. De tantas coisas e tantas intensidades diferentes.
E eu carrego tantas marcas. Uma simples garota de recém completados 17 anos, mas com tantas histórias para contar, com tantos motivos para chorar e sorrir, e com medos o bastante para fugir algumas vezes... Tantas vezes eu me acovardei, tantas vezes fugi... Tantas vezes eu simplesmente deixei para lá porque não era realmente o que eu queria. E é doloroso. Eu sei bem o quanto dói seguir em frente deixando para trás pessoas de quem eu gosto, ou pelo menos eu deveria gostar. Mas porque diabos eu não gosto? O que mudou? Eu mudo.
Talvez esse seja o problema, é tudo muito intenso, mas com pouca extensão, porque eu mudo o tempo todo e muito mais rapidamente que os outros, e com o tempo as coisas vão se tornando tediosas. A minha instabilidade simplesmente me assombra. O quanto eu te amo e o quanto te odeio por algumas coisas... O quanto sou ruim em demonstrar isso.
Se eu pudesse te descrever com uma palavra seria “fascinante”. Seu jeito brincalhão, sua insegurança, sua instabilidade e o quanto você é complicado me fazem perceber o quanto nós nos parecemos, e por fim isso me dá um pouco de esperança. Afinal, quem melhor para uma garota de coração podre do que alguém tão esquisito quanto ela?
“Me ensina a tirar essas marcas e encontrar meu verdadeiro.”