quarta-feira, 14 de outubro de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

enfim, a gente cresce;

O tempo é uma coisa mágica, passa rápido para alguns e devagar demais para outros embora nunca demore mais tempo para um do que para outro.
O tempo é implacável, ele voa, e sem que você queira te arrasta com ele, enruga sua pele, branqueia seus cabelos, te toma as forças.
Cada um tem seu tempo, o que eu fui ontem já não sou mais, e em meu lugar, fica uma garota com menos velas a soprar. Com as mesmas roupas, a mesma maquiagem, o mesmo cabelo, e as mesmas fotos que todo mundo adora.
... Mas ela vai crescer, vai aprender que tudo aquilo é ilusão, vai perceber que todos os amigos que ela tem, na verdade são só paga-paus cuzões que daqui pouco tempo vão parar de comentar as lindas fotos dela.
Ela vai perceber, como eu percebi, que ela não é imune ao tempo, que as idéias dela são só idiotices que vêm na adolescencia, e quando o tempo puxá-la pela mão e ela se tornar uma quase-mulher ela vai olhar para trás e sentir saudades do velho modo de vida, mas va olhar pra si, e ver que crescer é inevitável, e se você se recusa, se torna patético.
Hoje não vivo mais cercada de gente puxando meu saco ou pagando pau pra mim, tenho menos amigos e falo menos coisas bonitas que não servem para nada.
Mas é tudo real, como um dia vai ser para você.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Quem tem medo do lobo mau?


Quem precisa de homens-bomba quando se tem crianças tão dedicadas?
É desesperador saber que coisas como essa não fazem as pessoas se desesperar.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Senso comum;

Espaço no mercado de trabalho e direito ao voto são umas das conquistas mais marcantes das mulheres nas últimas décadas, e pelos quais elas mais se orgulham. Grande sonho americano!
Alguém se lembrou de lutar por governantes mais dignos? Alguém se lembrou de fazer os homens ajudarem nas tarefas domésticas?
Não! Século XXI, o auge da evolução humana, mulheres conseguindo seu espaço no mercado de trabalho, com salários desvalorizados, e cheias de serviço esperando-as quando chegar em casa. Vida política? Claro que temos! Todo ano de eleição nós, assim como os homens, somos obrigadas a enfrentar fila e sol escaldante, para escolhermos um vencedor! Aquele enviado de deus que vai roubar nosso dinheiro tão suado. Meu deus! Não consigo nem pensar o que sería de nós se não pudéssemos votar!
Às vezes nós ficamos tão cegos por um ideal, que nos juntamos àqueles que mais se assemelham a nós e esquecemos do bem comum, esquecemos de peceber que sem bases sólidas não há como construir nada concreto.
Os negros finalmente sairam do fundo dos ônibus, e ganharam direito de freqüentar os mesmos locais que os brancos. Ah claro, é uma mudança, para melhor com certeza, e por isso merece respeito. Mas será que alguém se lembrou de lutar por educação e saneamento básico?
Não senhor! Agora os negros têm passe livre para irem aonde querem, inclusive escolher seu assento do ônibus onde quiser (!), podem votar e tudo mais. Lutaram (e muito!) por igualdade, mas se esqueceram do mais importante: lutar pelas condições de promover essa igualdade. Um negro pode ocupar um cargo importante e ser respeitado sem que isso pareça um absurdo, mas não conquistaram condições para isso, por isso é tão raro ver essa situação.
Talvez algum dia o bom senso supere a estupidez humana e possamos perceber que antes de sermos seres individuais, somos várias partes de um todo, somos pequenas partículas de um único ser: a humanidade.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

tão iguais;

"Me lembro como se fosse ontem do meu pai me falando pra eu estudar. Me disse coisas sobre o caso Aracelli e Ana Angélica, e dizia que não ia dar em nada. Me lembro de seus discursos sobre honestidade, de como deveríamos ser e agir.
(...) Tempos depois meu velho se foi e eu descobri que saber não bastava. Eu precisava ser alguém, ter um nome, um brilho, um padrinho. Não abri a mão do que aprendi para ser o que eles queriam que eu fosse, por isso pormeti fazer alguma coisa, por todos que são honestos. Por mim, por Lamado, minha, avó, meus amores, amigos, irmãos e por todos que sofrem nesse estado de Espírito Santo."

"Tente compreender, tente vislumbrar que é tão igual quanto os que odeia!"
Tão iguais - Dead Fish

terça-feira, 14 de julho de 2009

Amém;

"O arcebispo de Olinda e Recife excomungou a mãe, os médicos e outros envolvidos no aborto sofrido por uma menina de 9 anos. Segundo a polícia, o padrastro confessou que abusava da garota. Ele seria o pai dos gêmeos que ela esperava."
Meus parabéns, mais uma vez a igreja católica nos deu provas concretas de sua ignorância.
O que será que eles esperavam? Que uma garota de 9 anos sofresse todos os males da gravidez, que, como se o fato de ter 9 anos e estar grávida do padrasto não bastasse, elas estava esperando gêmeos!
"A lei de Deus está acima de qualquer lei humana. Então, quando uma lei humana, quer dizer, uma lei promulgada pelos legisladores humanos, é contrária à lei de Deus, essa lei humana não tem nenhum valor”, acredita o arcebispo dom José Cardoso Sobrinho.
Há duas indicações legais no abortamento previsto em lei, que é o estupro e o risco de vida. Ela está incluída nos dois e, como médico, a gente não pode deixar que uma menina de 9 anos seja submetida a sofrimento e até a pagar com a própria vida”, rebate o médico."
Deus nos livre daqueles que acham que estão realizando sua obra.

Veja a reportagem inteira:
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=863930

sábado, 11 de julho de 2009

Simplesmente família;


I miss you. miss you so bad;
Às melhores amigas. à minha família;
"Às vezes a gente ama tanto alguém que acaba nem se dando conta, e amamos tanto, que se percebecemos o quanto... Morreríamos"
Há pessoas que estão conosco há tanto tempo que nem sequer podemos imaginar a vida sem elas, pessoas de quem não gostamos apenas porque têm tudo a ver conosco e qualidades às quais prezamos, até porque, algumas não têm. Aprendemos não só a conviver, mas a gostar dos defeitos delas, aprendemos a respeitar coisas imperdoáveis em outros e a entender faltas de respeito que às vezes têm com a gente.
Nós criticamos, brigamos e superprotegemos às vezes. Nós rimos sem motivo e choramos com menos motivo ainda algumas vezes. Não nos suportamos, mas suportamos menos ainda ficar longe umas das outras.
Aí os anos passam, e você percebe que aquelas amigas-irmãs que você tem desde a 1ª série vão se separar de você logo logo, por que os tempos de escola estão acabando, e cada um vai seguir sua vida, alguns se vão até mesmo antes de acabar o colégio. E você se desespera, você chora, você acha que vai perder tudo o que construiram juntos, mas no final das contas você percebe que é um problema puramente geográfico, porque no primeiro reencontro, o abraço continua igual, a afinidade não diminuiu nem um pouquinho e ela ainda é a sua irmã.
Nada mudou, nem nunca vai mudar. Porque irmãs vão ser sempre irmãs!
"Não é preciso ter conta sangüínea, é preciso ter sempre um pouco mais de sintonia"
Sábado anoite com as bests? Não tem preço!
amo vocês gordas;
Thaís in memory.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

E sobre a violência?



Que você fingiu não ver e agora explode.
Agora explode em sua cara!
E eu só vejo sangue a correr.
  • Liberdade ao Tibet!
  • Alguém ainda acha o socialismo uma boa opção?!
Malditos déspotes!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ciúme (segundo o dicionário): 1 Inquietação mental causada por suspeita ou receio de rivalidade no amor ou em outra aspiração.

Ciúme (na realidade): O ciúme é um mosntro horrível e nojento que nos invade com nossa própria autorização, que sá, eu diria que quase o invocamos;

Todo e qualquer um de nós já sentiu ciumes, até mesmo os mais anormais.
É como uma terrível insegurança que nos atravessa o peito com a força de mil lanças afiadas, e muitas vezes sua existência não tem muita razão.
Nós corremos atrás de coisas que nos fazem sentir ciumes, nós gostamos de ficar mal, de brigar sem nenhum motivo... Sem contar o quão estupido é quando deixamos a outra pessoa com ciume por querer...


to be continued :D

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Algumas verdades nuas e cruas sobre a vida como ela é;

O eufemismo é uma prática maldita que só nos faz esconder com as mãos nossos próprios olhos e nos torna cada dia mais covardes e sem condição de enfrentar as coisas como elas realmente são;


Verdade número um: (Eu diria que a mais crucial) As pessoas morrem!
Às vezes de maneira calma às vezes acidental e brutalmente, mas ninguém escapa, e nunca é bonito. Não importa o quanto doa, e eu sei bem o quanto dói quando alguém vai nos deixa aqui, sei como nos sentimos sozinhos mesmo rodeados de uma multidão de gente de quem a gente gosta. Mas é a lei da vida, e ninguém vai mudar.
Obs: Não há um pingo de dignidade em morrer, não importa como seja.

Verdade número dois: Pare de reclamar do sistema capitalista.
Não há absolutamente NADA de errado com ele exceto pelas pessoas que o praticam. Não dá para entender o que vêem de errado nisso: Você ganha pelo que você trabalha. Essa é a base dos sistema, e não importa o quanto seja bonito criticá-lo ativamente e ser à favor de outras formas de organização social, a verdade é que os homens não foram corrompidos pelo sistema... Os homens o corromperam!
Os próprios praticantes do capitalismo o desvirtuaram, por isso não aja como se ele fosse o
grande vilão da história... Porque não é!

Verdade número três: Comer carne é uma simples questão de cadeia alimentar.
O vegetarianismo é uma coisa muito ideológica, portanto, bonita. Mas comer carne animal é questão de cadeia alimentar. Os vegetarianos não saem perseguindo os leões, tigres, onças e o caralho a quatro porque eles devoram os outros animais. E ainda que eles não saibam cultivar, como nós... Veados e girafas também não sabem, mas são herbívoros!
A questão é simples, os mais fortes e ferozes comem os mais fracos e dóceis, sendo assim:
leões> veados> plantinhas! Ou também homens> bois> pantinhas!
Obs: Parem com essa idiotice de "você é o que você come" porque não faz sentido. Você é o que você pensa!

Oqueis, chega por hoje;

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Aos mestres;


Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos (Cruz do Espírito Santo, 20 de abril de 1884Leopoldina, 12 de novembro de 1914) foi um poeta brasileiro identificado muitas vezes como simbolista ou parnasiano. Mas muitos críticos, como o poeta Ferreira Goulart, concordam em situá-lo como pré-moderno. O Fato é que a irreverência do autor é tamanha, que ainda não foi possível classificá-lo dentro de um só estilo. É conhecido como um dos poetas mais críticos do seu tempo, e até hoje sua obra é admirada tanto por leigos como por críticos literários.

Totalmente sujo e arrogante... Um mestre!



Versos Íntimos.
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!


Augusto dos Anjos - O melhor poeta;

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Times Like These;

"Em tempos como esse, você aprende a amar denovo."
Quando você olha pra tras, o que vê?
Você vê uma vida, ou vê que durante esse tempo todo só matou o tempo e simplesmente foi empurrando tudo com a barriga?
Eu vejo o mundo explodir embaixo do meu nariz, me vejo perdida em meio a tantas decisões à serem tomadas, mas me sinto flutuando numa imensidão de bolhas de sabão.
Me sinto livre, e me sinto... feliz!
Sinto que tá na hora de deixar todas as velhas feridas cicatrizarem e seguir em frente... Aprender a amar denovo, ainda que eu não saiba muito bem como fazê-lo;
Pode ser um mero engano da minha sensibilidade, pode ser só empolgação, mas é uma sensação diferente de todas as outras que tive, e também, ainda que nada dê certo, com certeza as lágrimas e a tristeza que pode me trazer jamais apagarão todos os sorrisos e os momentos de alegria que só uma pessoa conseguiu me trazer até hoje... Coisas que eu nem sabia que existia.
Isso já faz valer a pena.
"Em tempos como esse você aprende a viver denovo!"

domingo, 17 de maio de 2009

A culpa é de quem?

A culpa é um maldito sentimento que temos até mesmo quando não somos culpados... Ou seria uma sensação? Sem querer parecer que eu não sei... Eu não sei.
Sinceramente, eu não entendo essa mania irritante que algumas pessoas (e algumas personagens, aliás, principalmente essas) têm de assumir toda a culpa pelas coisas, e mais irritante ainda são aquelas merdas que as outras pessoas dizem tipo: “A culpa não é de ninguém...”. Mentira! A culpa com certeza é de alguém, eu concordo que nunca é de uma só pessoa, mas daí a falar que ninguém tem a culpa... Idiotice!
Eu não sei quem é pior, o idiota que diz que detém toda a culpa, porque com certeza ele é no mínimo egocêntrico. Todas as pessoas que se culpam por tudo aquilo que dá errado, inconscientemente pensam que só elas poderiam ter feito as coisas do jeito certo, que elas é que comandavam a porra toda. E a outra pessoa é simplesmente um mentiroso, que dispensa qualquer tipo de explicação.
É simplesmente incômodo o fato de além de tudo, algumas pessoas ficarem se lamuriando dizendo coisas como “Se tal fato não tivesse acontecido as coisas teriam dado certo.”. A questão é: não existe fato independente, todo fato é conseqüência e nesse emaranhado de fatos, que na verdade são conseqüência de fatos anteriores nós percebemos que somos apenas coadjuvantes. Então não aja como se fosse protagonista.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Nunca deixem que te digam que não vale a pena.

Quantos sonhos você já deixou para trás? Quantas vezes você já se rendeu? Quantas vezes você já se vendeu?
Respondo por mim... Incontáveis! É de nossa natureza abandonar coisas que nos fazem bem, que realmente gostamos, porque escutamos demais as outras pessoas que, de fato, não têm como saber o que faz bem e o que faz mal para os outros, afinal, cada um tem a sua verdade, cada um sabe o que faz sentido, o que é verdade para ele mesmo, e quanto às outras pessoas, é uma incógnita.
Porque desistir? Só para não ser chamado de lunático? Só para não se frustrar depois?
Sinceramente, não é o bastante para mim, afinal, eu poderia desistir racionalmente, mas sempre que fechasse os olhos, veria uma única coisa, e a cada segundo me lembraria dela... Algo que deveria ser um sonho, mas, mediante a tanta negação, acaba sendo um pesadelo. Para falar a verdade, sei que poso falhar, sei que posso sair frustrada no final, mas, ainda que pareça clichê, me sentiria mais frustrada se eu fosse covarde o bastante para sequer tentar.
Não se sabe por que e tão ruim falhar, porque não podemos entender que não somos nenhum tipo de deuses nem super-heróis ou algo do tipo, por que não aceitar que falhamos e entender que é assim com todo mundo?
- Não senhor George Walker Bush! Não vou aprender o seu maldito idiomazinho de merda! Não vou me vender à sua bandeira com estrelas e cores bonitas e ao Mickey Mouse! Dane-se!
Pretendo fazer faculdade de jornalismo, e não pretendo aprender a falar inglês. É questão de ideologia, então, se algum porco capitalista, sem ideologia não me contratar,
Sinceramente não estou nem aí, eu quero algo de verdade, que seja a minha verdade!
Não quero escrever para uma coluna social, entrevistar socialites e coisas do tipo, tampouco ficar fazendo sensacionalismo barato a cada fato que acontecer. Na verdade, acho que pessoas desse tipo mancham a imagem do jornalismo... Sem contar que são uns imbecis!
Quero ir além, falar de coisas que realmente sejam importantes para a sociedade, como um todo. Questões políticas e sociais... A nobre arte de escrever, e a divertida (também arte) de criticar! As duas fundidas nos mesmos textos... Sem saber falar inglês! (muito importante)
Desculpem-me recalcados sem sonhos ou ideologias... Mas eu vou seguir minha verdade, quero mais é ver pedras no meu caminho, porque essa é a verdadeira diversão. Quero coisas mais reais!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

~ Mensina;

Eu poderia mentir para mim e fingir que acredito que daremos certo, mas se eu disser que não espero, que não é uma das coisas que eu mais desejo... Eu também não seria sincera. E eu acho que é isso que realmente importa, porque nada se apaga das nossas vidas e se algo foi o bastante para tentar, então é o bastante para lembrar. E então já significa muito.
Às vezes eu me sinto um lixo. Tão carente; tão dependente... Eu queria de verdade que isso parasse, eu queria simplesmente conseguir gostar um pouco menos, mas pensando bem... Talvez não tenha muito a ver com gostar, talvez eu pudesse simplesmente ser um pouco menos carente e você um pouco menos legal. Acho que já ajudaria.
Não importa o quanto eu tente me manter longe e enxergar o que sinto como uma mera possibilidade do tipo “baixas expectativas”, mas a cada vez que eu estou conseguindo pensar um pouco menos e simplesmente deixar rolar, sou de repente presa mais uma vez à você seja porque você é engraçado e eu adoro o seu jeito brincalhão de ser ou porque você me liga e é extremamente fofo, não importa, minha mente gira o mundo inteiro e no final das contas acaba voltando para você.
Eu tenho medo. De tantas coisas e tantas intensidades diferentes.
E eu carrego tantas marcas. Uma simples garota de recém completados 17 anos, mas com tantas histórias para contar, com tantos motivos para chorar e sorrir, e com medos o bastante para fugir algumas vezes... Tantas vezes eu me acovardei, tantas vezes fugi... Tantas vezes eu simplesmente deixei para lá porque não era realmente o que eu queria. E é doloroso. Eu sei bem o quanto dói seguir em frente deixando para trás pessoas de quem eu gosto, ou pelo menos eu deveria gostar. Mas porque diabos eu não gosto? O que mudou? Eu mudo.
Talvez esse seja o problema, é tudo muito intenso, mas com pouca extensão, porque eu mudo o tempo todo e muito mais rapidamente que os outros, e com o tempo as coisas vão se tornando tediosas. A minha instabilidade simplesmente me assombra. O quanto eu te amo e o quanto te odeio por algumas coisas... O quanto sou ruim em demonstrar isso.
Se eu pudesse te descrever com uma palavra seria “fascinante”. Seu jeito brincalhão, sua insegurança, sua instabilidade e o quanto você é complicado me fazem perceber o quanto nós nos parecemos, e por fim isso me dá um pouco de esperança. Afinal, quem melhor para uma garota de coração podre do que alguém tão esquisito quanto ela?
“Me ensina a tirar essas marcas e encontrar meu verdadeiro.”

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Tedioso!

Eu poderia dizer que estou feliz com minha vida, poderia tentar me enganar dizendo que está tudo bem... Mas não está.
Eu podería fazer o maior drama e dizer que está tudo péssimo, e que não poderia estar pior... Mas também não está.
Não estou feliz, mas também não estou triste, eu só... Cansei.
É tudo tão tedioso, as mesmas pessoas, os mesmos lugares, os memos hábitos, a mesma gente chata que eu sou obrigada a suportar todo dia, a mesma saudade que me consome das pessoas que amo, e uma delas eu nem conheço. A mesma falta do que fazer com tantas coisas para fazer...
Esse é o problema! Tudo o mesmo, nada muda, ninguém muda.
Sinto falta de quando a minha vida era cheia de tesão pelas coisas, por lutar, por ir embora, por fazer o que eu realmente queria, por finalmente ficar com quem eu queria... E toda essa paixão pela vida agora se tornou espera, uma terrível espera. Estou esperando. Mas esperando pelo que?
Esperando para viver a minha vida e finalmente ser quem eu realmente sou. Mas a vida não espera por nós em hipótese alguma. A minha vida é essa agora, não tem espera.
Eu queria simplesmente apertar o botão de pausa e esperar esse tempo passar para só voltar a viver quando valer realmente a pena e não continuar sendo algo tipo "tanto faz", mas não dá, é isso que eu sou hoje, e é isso que eu vivo.
A vida é uma roda gigante que vai te derrubar e massacrar seus sonhos.
Bom, ficou um pouco mais melancólico que devería, era pra ser um pouco mais agitado, já que eu estou com raiva...
Não importa, to com uma puta vontade de mandar alguém tomar no cu... Só pra agitar um pouco;
ficadica.

Nada nesse mundo nos fará mudar;


É triste, e desanimador, mas ninguém muda, e as coisas também não mudam.
Nós magoamos pessoas de quem gostamos, nós magoamos à nós mesmos mas não somos capazes de dar um passo ao lado para que as coisas melhorem. Eu poderia me indignar e dizer absurdos... Mas sou tão assim quanto você e todos os outros. Nada nesse mundo nos fará mudar.

sábado, 25 de abril de 2009

e agora amor vou poder ser feliz.


Que sorriam em vão
Hoje falo por todos aqueles que se calaram
E que tantas verdades em vão, guardaram
E agora choram pelo passado já tão antigo
E pelas lágrimas que derramaram... Em vão.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Caro amigo;

Caro amigo:

Por um momento... Por um só momento eu vou me permitir ficar triste, vou me permitir te desapontar, vou me permitir deixar uma lágrima rolar, seja por tudo que acontece e me deixa mal seja pelo fato de que meus hormônios estão à flor da pele.
Vou me permitir achar que a vida é um lixo e me perguntar se algum dia as coisas realmente darão certo ou tudo isso não passa de motivação, vou me permitir desanimar por um segundo, e pensar no quanto as coisas já foram melhores do que estão.
Vou me permitir questionar se esse é mesmo o meu lugar, vou me permitir ter amores platônicos só por um segundo, coisa que, nem eu nem você permitimos à mim por toda a minha vida.
Vou rasgar as experiências como se fossem páginas de pepel soltas, rabiscadas e jogadas na minha estante, vou ser estúpida por um momento, vou me deixar ser imatura, vou me esquecer por alguns instantes da pessoa racional que eu sou e do quando prezo isso, vou mandar tudo isso à merda por um momento.
Vou te desapontar, desculpe, mas vou deixar, só por uma vez as lágrimas rolarem.


Amor, Amanda.

- Desiré;


O bom é ver o que se faz mas, ela gosta de trasar no escuro;

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Custou caro ser assim; fiel companhia solidão.

Algumas decisões são sempre difíceis, como a decisão de como você vai ser. Embora algumas pessoas acreditem que é tudo uma questão de genética, na realidade você escolhe os caminhos pelos quais seguir, você escolhe quem vai ser... Se a genética combina ou não é outra história. Na realidade você não escolhe ser tímida ou não, se vai ser recatada ou transviada, mas é você quem escolhe as companhias, você escolhe entre arroz e macarrão, você escolhe ser do tipo bonzinho, definitivamente atingível e pateticamente inocente (não se engane, esse tipo sempre consegue o que quer), se vai ser tipo normal, tudo normal... Timidez normal, carisma normal, normalmente legal, ou se vai ser o tipo anti-social, que não se importa muito com os outros e não tem dó de ninguém porque afinal ninguém teve muito dó de você enquanto estavam todos se divertindo e você estava num canto sozinho do quintal brincando com o cachorro porque sem muitos motivos eles não te queriam por muito perto.
Bom, eu escolhi. Entre macarrão e arroz eu escolhi sopa, escolhi as companhias que meus pais mais odiavam, não sou exatamente transviada, mas escolhi ser original, escolhi detestar os Beattles (que me perdoem os fãs) porque afinal, era só um bando de nerds com cabelo de menina tocando de um jeito pateticamente estranho (não a qualidade do som, mas a atitude, o modo como se portavam). Escolhi gostar mais de cachorros do que de gente, escolhi ouvir hard core e achar o Wando super estiloso, escolhi me afastar dos outros e crescer sozinha, entre as varias religiões da minha família, escolhi uma auto-educação totalmente laica, escolhi seguir meus princípios e não o que foi escrito por gente que se achava melhor que os outros num livro velho que chamam de sagrado. Dentre todas as pessoas “céticas” como eu, escolhi acreditar em deus, embora não tenha muita idéia de como ele realmente seja (mas sei que não é como a maioria das pessoas imagina... e isso já é um começo bem promissor). Entre todas as roupas de marca o convencionalismo e as lindas propagandas de refrigerantes, escolhi roupas de criação própria, bizarrices e os comerciais mais “trash” da televisão. Entre todos os “amiguinhos” os churrasquinhos do pessoal popular e os almoços de família, escolhi me isolar e crescer com cabeça própria, ainda que isso me traga algum sofrimento, a normalidade me assusta, e ser pateticamente desumana me possibilita fazer loucuras sem que as pessoas fiquem bravas, desde que eu não prometa nada a ninguém. No final das contas você acaba sendo teimoso e enche o saco às vezes, mas é engraçado e de uma forma ou de outra as pessoas gostam de você.
Crescer sozinha, educando a mim mesma doeu, e ainda dói bastante... Marcou, mas eu não seria quem eu sou hoje se não fosse pelas lágrimas derramadas;
Custou caro ser assim, fiel companhia solidão... E toda a dor valerá!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Vida?

Hoje em uma calorosa discussão sobre aborto na aula de redação, quando a professora estava contando que garotas sem condições de pagar clínicas de aborto, tomam alguns chás abortivos, e no final das contas acabam ficando doentes, pois a placenta não sai, e, então, causa uma série de infecções, podendo levar à morte. Ouvi um comentário que me fez pensar, dizia uma garota, o seguinte: "Tem que morrer mesmo! Já que tentou abortar..." Pense comigo.
A garota cujo nome não citarei tem: mãe que cuida dela, casa, condições, nunca passou fome nem necessidade nenhuma, ou seja, não sabe o que é morar em favela, passar fome, conviver com tiroteios, e acima de tudo, ter uma mãe que sequer se preocupa em trocar a fralda cheia de merda! Nem eu sei, mas não deve ser muito agradável.
É muito fácil falar quando não é com a gente, é muito fácil defender a vida acima de tudo sem se importar com o que a tal pessoa vai passar... Algumas vidas não valem a pena. Não para mim, nem para você, mas para as pessoas que as têm. Que passam por tudo aquilo que nem eu, nem você passamos, e provavelmente nem iremos passar. Então por favor, não aja como se você se importasse, porque na verdade você é uma pessoa estúpida que defende a vida, mas nunca parou para na qualidade de vida que esses fetos terão quando nascerem, qualidade esta, que é sumariamente importante para diferenciar vida de SOBREvida.

Vou lançar um manifesto: Menos sentimentalismo barato e mais racionalidade!

sábado, 11 de abril de 2009

A Fé Solúvel;

Não sei exatamente o que o futuro me reserva, não sei exatamente o que esperar, é tudo tão incerto que vez ou outra torna-se excitante... Vez ou outra, assustador.
É um excesso, que joga-me em algo como uma montanha-russa de sensações que na realidade ainda não descobri se é bom ou ruim, e nem sei se quero descobrir. Pra mim, a vida sem toda essa intensidade não deve ter muita graça. Sem todo esse perigo não deve ter emoção, algo tipo: Para que se preocupar, se arriscar, para que viver, se meu futuro é certo?
Quero me jogar nos lagos da imensidão de incertezas perigos e plenitude, quero absorver cultura e conhecimento, quero estar mais viva do que nunca, e a cada momento descobrir coisas novas. Quero flutuar na mais alta e carregada nuvem e me jogar de lá em meio a uma tempestade repleta de rajadas de vento. Não quero ser uma alma cheia de bondade, nem sequer fazer o certo sempre, quero poder errar, me concedo esse direito, o direito de corrigir alguns erros do passado e cometer alguns outros para que no futuro possa corrigi-los também. Os católicos chamam isso de pagar pecados, os místicos de kharma, mas pra mim significa uma única coisa, o ciclo da vida.
Uma coisa é fato: não sei se tenho pouquíssima fé a ponto de não me importar por que sei que vou dar meu máximo e conseguir, ou se tenho fé demais, ao ponto de saber que tudo que estou fazendo e ainda tenho por fazer não vai passar batido e serei muito bem recompensada (nada mais justo). Enfim, prefiro crer na segunda opção, me conforta bem mais.
Nunca me achei comum, o tipo de pessoa que casa-se, tem filhos, um emprego estável e uma vida decididamente entediante, portanto não cabe a mim tomar atitudes comuns, tampouco me desrespeitar, forçando-me a ser mais um dos chamados cidadãos-padrão, tão iguais quanto aqueles produtos fabricados em série sem um mínimo de originalidade e individualidade, e embora pareça, não me acho nem um pouco mais do que os outros, me acho normal, apenas tenho personalidade – o que acredito que a maioria das pessoas tem mas esconde, sufoca, como se lhe enfiassem um grande saco de pão velho sujo e amassado cheio de regras, senso comum e moral. É tudo uma questão de força e determinação para enfrentar as dores e horrores do ser que é.
“Deve existir uma nova forma de ser”

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Apenas chore

Enfrentei muita barra na minha vida, e muitas coisas foram muito difíceis, mas todo mundo enfrenta barras, é totalmente comum. Houve uma época da minha vida em que a dor emocional era tamanha, que eu não era capaz sequer de explodir... Eu implodía.
Era como se nada pudesse me consolar, me sentia perdida, então comecei a me mutilar. Fazia pequenos cortes no meu braço esquerdo, que na verdade estavam mais para arranhões do que cortes, eu pegava pequenas coisas afiadas como compassos escolares e arranhava uma linha imaginária. Pressionava a ponta do compasso para lá e para cá em cima dessa linha... Até sangrar. Eu me sentia aliviada, algumas pessoas bebem para aliviar, outras fumam, eu me cortava.
Eu me sentia envergonhada, não queria que ninguém visse meus cortes, era como um calcanhar de Aquiles, minha grande fraqueza.
Às vezes eu me sentia sozinha... Diferente de todo mundo, me sentia excluída, como se ninguém me respeitasse, mas na verdade eu acho que todo mundo se sente assim ás vezes e não é nada de tão extravagante que haja necessidade de me mutilar, todo mundo sofre, todo mundo chora... Acontece que algumas pessoas não sabem chorar.
Ironicamente, agora, quando tenho raiva choro, mas tenho uma incrível vontade de bater nas coisas, o que na verdade, perto de como eu me sentia é ótimo, porque maltrato travesseiros portas e guarda-roupas ao invés de fazer mal a mim mesma.
Apenas chore.

domingo, 5 de abril de 2009

Idiotas também amam;


Ando bem gayzinha ultimamente, acho isso um lixo, mas finalmente estou voltando um pouco ao meu normal.
A questão é a seguinte: Idiotas também amam!
Você pode ser o quão frio e estúpido for, pela minha longa relutância contra meus sentimentos, posso dizer com clareza... Você é um ser humano, e seres humanos têm sentimentos... Nunca se livrará disso.
É estúpido, dói e te confunde, mas isso... é você;
Doce <3

quinta-feira, 5 de março de 2009

Procura-se um ser humano

Bom, na verdade não procuro, mas o título ficava legal assim...
Eu quero alguém imperfeito, eu quero um ser humano, nenhum tipo de super-herói, alguém com tantos defeitos como eu, aliás, acho que nem tantos... (risos)
Eu quero alguém que seja doce comigo, mas que saiba me dar broncas quando eu passar dos limites... Porque eu faço isso às vezes
Eu quero alguém que não me diga que eu sou linda, e muito legal... Porque eu sei que eu não sou. Eu quero alguém que diga que meus defeitos são suportáveis comparados às minhas qualidades, essas, que não são nada demais, mas o agradam, e que mesmo eu tendo um jeito um tanto quanto peculiar, e sendo idiota às vezes... Ele gosta de mim.
Eu quero alguém que saiba falar de música, política, religião... Alguém que saiba discutir o relacionamento, porque afinal... Eu posso ser estranha, mas ainda sou mulher.
Eu não quero alguém que não olhe para outras mulheres, até porque, todo homem olha.
Eu quero alguém que me deixe por dentro. Me diga como a menina é, se é gostosa, se é gente boa. Quero estar por dentro, e não manipulando os pensamentos dele.
Quero alguém que me dê o meu espaço, que vá embora às vezes, para eu poder sentir saudade. Quero alguém com personalidade, alguém que me abrace, mas mostre meus erros quando eu cair, e me ajude a levantar ao invés passar a mão na minha cabeça e cair comigo. Quero alguém que me prepare para o mundo sem ele, mas que torne essa preparação inútil, porque sempre vai estar lá.
Quero alguém que não só me faça sorrir, é preciso me fazer rir!
Não preciso de nenhum “Deus Grego”, não preciso de músculos, tampouco olhos claros. Preciso de alguém que me faça acreditar nisso tudo, preciso de alguém que me mostre que o amor existe... Que o amor pode fazer sentido para mim.
... Alguém que me faça desistir de desistir.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Caos interior

Crescer é algo definitivamente difícil, dói em mim, e em todo mundo. Mas as vezes eu me pergunto: Para que mudar tanto? Para que tantos hormônios? Foda-se todo o sentimentalismo babaca que as pessoas têm... Por que ficar assim?
Ainda que seja algo absolutamente clichê... Estou em crise, não sei se quero crescer, não sei se quero amar, não sei se quero ficar abobada a cada vez que conhecer um garoto que supostamente vale a pena. Estou começando a ficar com saudades daquela adolecente madura que não amava. Sinceramente eu queria ser como os franceses, sexo sem amor... Não que no Brasil não se faça isso, definitivamente não, mas é o famoso estilo francês.
Enfim, crescer implica em aprender uma série de coisas um tanto quanto de repente. Não acho isso nada legal... Porque dói.
Minha vontade na verdade é me trancar no meu quarto e no meu mundo e só sair de lá quando tudo isso acabar, me sinto um pouco traída... Ninguém me avisou que era assim, que doía tanto, que era tão ruim.
Bom, eu sei que ultimamente só tenho reclamado, quer dizer... na verdade eu sempre fiz isso, mas de coisas sociais, e não pessoais... Não importa eu estou mais chata do que de costume.
Não vejo a hora de toda essa merda passar;

terça-feira, 3 de março de 2009

Amar e ser amado; parte II

Algumas semanas e reflexões depois, resolvi dar continuidade ao texto anterior;
A maior dificuldade de amar, é se deixar ser amado, como já foi dito antes. Às vezes me sinto mal por ter este meu jeito um tanto quanto estúpido, meio alheio à sentimentos e sentimentalismos, sinto falta dessas coisas corriqueiras enquanto me perco em pranto perguntando-me porque eu não posso ser um pouco menos complicada, porque posso amar tão facilmente e, ter tanta dificuldade em deixar que me amem. Afinal, isso deveria ser uma coisa simples, quase natural, mas para mim é crucialmente difícil.
Às vezes pergunto-me porque tenho tanta tendência a pensar que comigo nada vai dar certo, que não tenho o mínimo de capacidade de manter um sentimento por alguém e preservar a recíproca... De sempre achar que o mundo conspira contra mim e meus sentimentos de certa forma platônicos.
Na verdade não sei se sou uma idiota, covarde sem coração, ou se simplesmente tenho algumas marcas profundas, as quais duvido até mesmo que o grandioso tempo poderá apagar.
Sinceramente não sei se algum dia alguém vai conseguir me entender ou me suportar, enquanto finjo não me importar, e na maior parte do tempo não me importo mesmo, mas aí chegam os momentos em que fico pensando nos meus malditos e fracassados relacionamentos anteriores... De maneiras erradas, com pessoas erradas, ou sei lá, talvez o erro seja eu, com minha personalidade forte, meu jeito cheio de limitações, minha pouca fé nas pessoas e nas coisas, minha intolerância. Aliás, de certa forma, pessoas intolerantes tornam-se intoleráveis. Embora os pontos finais dos meus relacionamentos tenham sido postos por mim chego a pensar por quanto tempo mais, eu continuaria sendo tolerável. Difícil dizer.
Dizem sábias pessoas que o sentimento é o maior inimigo das pessoas. Levando-as a fazer coisas sem pensar, coisas que podem trazer sérias conseqüências, e algumas não tão sérias, mas que no final das contas causam no mínimo uma ressaca moral. Mas não importa, quando se sente, não se pensa, faz coisas constrangedoras, abre-se mão de si mesmo pela necessidade do outro, e algumas vezes não precisa sequer ser o amor ou a paixão, às vezes o simples fato de desejar ou mesmo, gostar modestamente de alguém já é motivo suficiente para abobar-se, se esquecer completamente do seu maldito jeito racional, e sair por aí levando seu orgulho ao chão em troca de satisfação da incrível necessidade de sentir-se com alguém, porque isso te faz sentir vivo no meio de tanto ceticismo que te ronda.
Você bem que podia ser para mim, mas ambos sabemos que eu não sou boa.
Que vontade de te ver. Que vontade de te ter.

Amar e ser amado.

O mais difícil de amar, é se deixar ser amado. E eu sou prova viva disso. Quantas vezes você já recuou mediante a uma aproximação, uma intimidade? Bom, eu já fiz isso várias vezes. Simplesmente desconverso ou ajo como se estivesse fazendo uma piada. Quer dizer, por que se abrir e deixar as pessoas ver o seu íntimo, seu mais profundo desejo, seu mais ridículo medo e suas fantasias (sexuais ou não)? Com quantas pessoas você realmente pode contar? Em quantas realmente pode confiar? Como vai saber se a tal pessoa não vai abusar de você como se você fosse tão sentimental quanto um pedaço pão velho na mesa da cozinha?
O fato é: mulheres com todo o seu sentimentalismo passam a vida sonhando com o maldito príncipe encantado, que, sinceramente, se a pessoa que começou com essa idiotice de contos de fada estivesse viva, eu com certeza daria um soco na cara dela sem pestanejar. Homem perfeito não existe! Até porque, ser perfeito já é em si um defeito, eu surtaria se acordasse todas as manhãs com uma linda bandeja de café na cama e se ouvisse um “eu te amo” a cada vez que eu completasse um ciclo de inspiração e expiração. Na verdade eu acho que o cara certo existe sim, mas com certeza sem todo este glamour... Porque isso é um saco! Mas o que me incomoda é garotas de 14 a17 anos “acharem” que vão encontrar o futuro marido assim, como num passe de mágica, mas no fundo, elas sabem que não vão, então, ficam se enganando, e incrivelmente se magoando a cada relacionamento que não dá certo. Não tenho absolutamente nada contra se divertir, ficar com alguns garotos, o problema é ver esperanças a cada vez que fica com um garoto! E com certeza tem aquelas que ficam com uns quatro ou cinco na mesma balada e ainda têm a audácia de achar que são garotas pra namorar e que fazem isso pra não se magoar, mas enfim, acho que me estendi... Não pretendia dizer isso tudo, mas tudo bem, deixa como um grande adendo. Sigamos em frente...
As mulheres vivem reclamando de os homens quererem um relacionamento sem um mínimo de intimidade, ou algo que nem passa da primeira vez, algo tipo pizza de microondas, sempre ali, e sempre boa. Mas na verdade, perdida em toda essa confusão emocional é exatamente o que eu acabo querendo. O que me faz pensar se eles não querem isso exatamente pelo mesmo motivo, bom, embora homens e mulheres tenham mentalidades diferentes, meu psicológico nunca foi exatamente feminino, o que é bem estranho já que não ou lésbica. É como se eu fosse um homem gay... Mas deixemos isto para lá... O que eu realmente queria saber é porque homens e mulheres se desentendem tanto. Infelizmente não há a possibilidade de isso não ser uma retórica, a menos que eu queira ficar ainda mais frustrada. A questão é: Amar não é difícil. O difícil é se deixar ser amado, se entregar, confiar. No final das contas, essa história não tem uma moral no fim, porque não sei se eu realmente cheguei a me deixar nas mãos de qualquer pessoa que não fosse eu mesma, então, só posso desejar boa sorte, porque o amor é definitivamente uma demência.

domingo, 1 de março de 2009

Valores da moral e da decência

Moral: Conjunto de regras de conduta ou hábitos julgados válidos, quer de modo absoluto, quer para grupo ou pessoa determinada

Decência:Qualidade de decente, dignidade, honestidade
(Decente:1- Que fica bem; correto. 2- Que tem bons modos)

Mais afinal... o que ou quem viría a ser decência/decente?
Será mesmo que o decente e o indecente diferem tanto assim?
Será mesmo que estão tão longe um do outro?

O que te faz distingüir o que realmente é decente e o que não é?


As pessoas têm o péssimo costume de julgar de acordo com o seu raciocínio(na maioria das vezes arcáico e careta.)
Mas na verdade o "decente" e o "indecente" com certeza não estão tão longe quanto a gente pensa... Afinal, se fossem tão diferentes nós não seríamos todos iguais, se fosse tão diferentes não estaríamos todos vivendo juntos no mesmo lugar...
Irônico isso... Você se acha tão moral, tão decente. Mas na verdade estamos todos juntos, e por mais que você relute contra isso... Nós nos merecemos!
Você não se cansa de criticar minhas roupas, meus escândalos... meus arrotos!
Mais você na verdade quer fazer tudo isso... E infelizmente (como já é de costume) foi pego por uma doença cruel chamada caretice. Intão, você simplesmente se contenta em falar mal de mim, e de todos aqueles que são assim.
Você acha que está tão longe de mim... Mas na verdade nós estamos sempre lado a lado
E isso é que é realmente irônico, assim como, se você notar, no dicionário convento: Habitação de comunidade religiosa. Vem em seguida de conventilho: Prostíbulo.

... Pense nisso.

Quem sempre quer vitória e perde a glória de chorar;

Lutar, lutar, ganhar;
Ainda continuo tentando entender esta estúpida mania humana de sempre querer vitória, de achar que perder é ser menor do que os outros... De achar que o vencedor é sempre aquele que bate mais.
Nós super-estimamos a nossa raça, sempre nos forçando a seguir pela estrada da evolução, passamos da fase da evolução natural das espécies, para a fase da evolução forçada! Onde isso vai parar?! Onde já está parando, dor, sofrimento e derramamento de sangue.
Pare de agir como se todos nós precisássemos de toda essa sua parafernálha tecnológica, e suas armas de destruição em massa, o mundo viveu mundo tempo sem tudo isso... hoje, o mundo SOBREvive, perdido entre bombas e tiros, afundado na lama da sua maldita sede de vitória.
Quanto vale uma vida? Eu ou você talvez não soubéssemos dizer, mas com certeza haveriam porcos ambiciosos que facilmente diriam que não vale muito comparado ao seu objetivo, que busca tão ferozmente como se não enxergasse nada ao seu redor, como se houvesse um único foco, e passaría sem exitar por cima de qualquer um que estivesse no caminho.
Sua evolução forçada massacra os supostos fracos, que podem valer muito mais que você, mas você sequer para pra ver coisas corriqueiras como essa... Triste decadência dos homens